segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Como diagnosticar alunos disléxicos?

Pela segunda vez em minha vida profissional, deparo com a possibilidade de dislexia em sala de aula. Não possuo informações que considere eficientes para diagnosticar tal problema, o que me leva à procura de ferramentas com as quais possa contar.
Professores de Filosofia, Sociologia, História, Redação, etc., têm em mãos (em termos) a capacidade de perceber qualquer deficiência na escrita de seus alunos, visto que lidam com textos redigidos pelos mesmos. Porém, o diagnóstico para qualquer deficiência na aprendizagem é de responsabilidade de profissionais especializados, como psicólogos, psicopedagogos, entre outros.
Como, entretanto, lidar com esta questão, no caso de a instituição não possuir nenhum serviço de orientação pedagógica ou psicológica? E, além disso, no caso de o (a) aluno (a) não possuir condições materiais para a realização de um tratamento?
Vivenciei inúmeras vezes, em conversas em sala de professor e outras ocasiões, educadores referindo-se a alunos como disléxicos, portadores de déficit de atenção, hiperativos, dispráxicos, etc., todavia sei que a formação acadêmica em licenciatura de quase todas as disciplinas não confere a potencialidade para a realização de tais diagnósticos. Acredito, inclusive, que um diagnóstico errado pode gerar conseqüências tão drásticas quanto a ausência dele quando ocorre o problema.
O que sei, apenas, é que o interesse do professor em tais casos, acompanhado de bom senso, é primordial para sua resolução.